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Em meio a estudos sobre a deficiência em diferentes contextos educacionais, duas pessoas, com e sem deficiência, dialogam sobre a educação frente à sociabilidade da deficiência. Ao abordar a condição social da deficiência, a subjetividade, a constituição do sujeito, a inclusão e o capacitismo buscam compreender qual o entendimento sobre a deficiência, que impera na sociedade brasileira. Tecem questionamentos sobre a deficiência e o capitalismo no Brasil, quando abordam as relações sociais e de poder implícitas na ação de inserir pessoas com deficiência, nos diferentes contextos educacionais e sociais. Amplificam essas reflexões pela necessidade de abarcar como a sociedade tem construído, cumprido e garantido direitos e condições para que pessoas com deficiência possam ser e estar no mundo. Nesse sentido, pensar “fora da caixa”, é no mínimo transgressor, mas também fruto da constituição do sujeito humano, como condutor de sua trajetória de vida. Ainda que, para romper com a égide do capitalismo, há que se fazer a revolução, o fato é: as diferenças provocam o humano em sua essência, principalmente, na educação.